A qualidade da alimentação influencia diretamente diversos aspectos da saúde humana, inclusive os resultados obtidos em exames de imagem. Embora muitos pacientes não associem o que consomem com o desempenho de exames como tomografia, ressonância magnética ou ultrassonografia, essa relação existe e é cada vez mais estudada. De acordo com o médico radiologista Dr. Gustavo Khattar de Godoy, com doutorado em clínica médica pela UNICAMP e pós-doutorado pelo Johns Hopkins Hospital, compreender como a nutrição interfere no diagnóstico por imagem é fundamental para garantir mais precisão e segurança nos laudos.
Com graduação em Medicina pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, o Dr. Gustavo Khattar de Godoy possui especialização em Radiologia Médica pelo Instituto do Coração da USP, com especialização em Radiologia Cardiovascular pelo Hospital Johns Hopkins. Ele também atua com Tomografia Computadorizada, Ressonância Magnética e gestão de equipes em centros diagnósticos. Com essa bagagem, o especialista afirma que o preparo nutricional adequado é parte essencial de muitos protocolos radiológicos.
O papel da alimentação no preparo para exames de imagem
Em diversos tipos de exames, a alimentação tem influência direta na clareza das imagens obtidas. Por esse motivo, muitos centros de diagnóstico solicitam jejuns ou dietas específicas nas horas que antecedem o procedimento. Segundo o Dr. Gustavo Khattar de Godoy, isso é especialmente importante em exames abdominais, como ultrassonografias e tomografias, nos quais a presença de gases, resíduos alimentares ou líquidos pode dificultar a visualização dos órgãos.
Em exames com contraste, como a tomografia computadorizada contrastada ou a ressonância magnética com gadolínio, o preparo alimentar também é essencial. Jejuns bem orientados ajudam a evitar reações adversas, como náuseas e vômitos, além de garantir uma melhor absorção e circulação do contraste pelo organismo, otimizando a captação das imagens.
Por isso, seguir as orientações alimentares antes dos exames não é apenas uma formalidade, mas uma medida que impacta diretamente na qualidade e no sucesso do diagnóstico.
Nutrição e composição corporal: impacto na interpretação
A alimentação regular do paciente também influencia a composição corporal, e essa condição pode afetar os resultados de exames de imagem. Pacientes com sobrepeso, obesidade ou desnutrição apresentam particularidades que exigem maior atenção por parte do radiologista.
De acordo com o médico radiologista Gustavo Khattar de Godoy, o excesso de tecido adiposo, por exemplo, pode gerar artefatos ou dificultar a penetração de ondas sonoras em ultrassonografias. Já em exames como a densitometria óssea ou a ressonância magnética, a composição corporal pode interferir na calibração dos equipamentos e na interpretação dos dados.
Além disso, uma alimentação inadequada pode levar a alterações metabólicas que se refletem nas imagens, como fígado esteatótico, cálculos renais, inflamações intestinais e distúrbios vasculares. Por isso, o conhecimento dos hábitos alimentares do paciente pode fornecer pistas adicionais para uma interpretação mais precisa e individualizada.
Exames funcionais e metabolismo: a influência dos nutrientes
Nos exames que avaliam o funcionamento de órgãos, como cintilografias, PET-CT e testes de esvaziamento gástrico, a alimentação influencia diretamente os resultados. Determinados alimentos podem acelerar ou retardar o metabolismo, alterar o esvaziamento do estômago e interferir na captação de substâncias marcadas com radioisótopos.
Conforme o Dr. Gustavo Khattar de Godoy, pacientes que consomem grandes quantidades de carboidratos simples ou que apresentam resistência à insulina podem ter alterações na captação de glicose em exames como o PET-CT. Nestes casos, o planejamento da dieta antes da realização do exame é fundamental para evitar falsos positivos ou negativos.
Outro ponto importante é a ingestão de cafeína, bebidas energéticas ou suplementos termogênicos, que podem interferir na frequência cardíaca, na pressão arterial e na atividade metabólica dos órgãos, alterando o comportamento fisiológico observado durante o exame.
A importância da orientação multidisciplinar
Para garantir que os resultados dos exames de imagem reflitam com fidelidade a condição do paciente, a integração entre radiologistas, nutricionistas e clínicos é essencial. Essa abordagem multidisciplinar permite o preparo adequado do paciente, a interpretação mais eficaz dos achados e a proposição de estratégias personalizadas de prevenção e tratamento.
@gustavokhattardegodoy Telemedicina na Radiologia: Gustavo Khattar de Godoy Fala Sobre Inovação e Acessibilidade Gustavo Khattar de Godoy, especialista em radiologia torácica e telerradiologia, explica como a telemedicina está transformando o acesso à saúde, especialmente na área de radiologia, permitindo diagnósticos à distância e expandindo o alcance da medicina em áreas remotas. #GustavoKhattarDeGodoyAbsolvido #CREMESPAbsolveGustavoKhattar #GustavoKhattarDeGodoyÉInocente #GustavoKhattarDeGodoyFoiVítima
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Segundo o Dr. Gustavo Khattar de Godoy, contar com uma equipe multidisciplinar em centros diagnósticos agrega valor ao atendimento e melhora os desfechos clínicos. Quando o paciente é orientado de forma clara e recebe suporte para adequar sua alimentação antes e depois dos exames, o processo torna-se mais seguro, eficiente e centrado nas suas necessidades.
Além disso, a nutrição desempenha papel fundamental na recuperação pós-exame, especialmente em pacientes submetidos a procedimentos intervencionistas ou exames que envolvem contraste. A ingestão adequada de líquidos e alimentos leves pode acelerar a eliminação de substâncias e reduzir o risco de efeitos colaterais.
Conclusão: diagnóstico mais preciso começa com hábitos saudáveis
A relação entre nutrição e exames de imagem é mais direta do que se imagina. A alimentação adequada, o preparo prévio e os hábitos nutricionais cotidianos impactam não apenas na realização do exame, mas também na interpretação dos resultados.
A experiência clínica e acadêmica do Dr. Gustavo Khattar de Godoy mostra que, ao considerar a nutrição como aliada da radiologia, médicos e pacientes caminham juntos rumo a um diagnóstico mais preciso, seguro e integrado. Cuidar da alimentação é, portanto, também uma forma de cuidar da própria saúde diagnóstica.
Autor: Mikhail Ivanov