Reconhecer os sinais de autismo pode fazer toda a diferença no desenvolvimento e na qualidade de vida de uma pessoa. Segundo Alexandre Costa Pedrosa, compreender como o transtorno do espectro autista (TEA) se manifesta em diferentes idades é essencial para garantir um diagnóstico precoce e um acompanhamento adequado.
Neste artigo trataremos de conceituar e destacar a importância de estar atento e cuidar de crianças e adultos que apresentem o diagnóstico.
O que é o autismo?
Conforme explica Alexandre Costa Pedrosa, o autismo é uma condição do neurodesenvolvimento que afeta principalmente a comunicação, a interação social e o comportamento. Trata-se de um espectro, o que significa que pode se apresentar de formas variadas, desde manifestações leves até quadros mais intensos que exigem maior suporte.
A investigação e diagnósticos devem ser feitos por um médico psiquiatra e com acompanhamento de um psicólogo que vai auxiliar nas dificuldades e no dia a dia, da criança e do adulto.
Sinais de autismo em crianças
Os primeiros indícios costumam aparecer ainda na infância. Alguns sinais que podem ser observados são:
- Dificuldade em manter contato visual;
- Atraso no desenvolvimento da fala ou ausência de comunicação verbal;
- Pouca resposta ao ser chamado pelo nome;
- Resistência a mudanças na rotina;
- Comportamentos repetitivos, como alinhar objetos ou movimentos constantes das mãos.
Alexandre Costa Pedrosa ressalta que identificar esses sinais precocemente é fundamental para que a criança receba estímulos adequados e tenha melhores oportunidades de desenvolvimento.
Sinais de autismo em adultos
Em adultos, os sinais podem ser mais sutis, mas ainda perceptíveis. Alguns exemplos incluem:
- Dificuldade em interpretar expressões sociais ou compreender ironias;
- Preferência por atividades solitárias;
- Interesses muito restritos ou intensos em determinados assuntos;
- Desconforto em ambientes muito movimentados e barulhentos.

Muitas vezes, adultos só percebem que estão dentro do espectro após o diagnóstico de um filho ou familiar. Isso reforça a importância da informação e da conscientização, juntamente de um acompanhamento médico que vai auxiliar em obstáculos diários.
A importância do diagnóstico precoce
Conforme frisa Alexandre Costa Pedrosa, o diagnóstico precoce é decisivo porque permite que intervenções terapêuticas sejam iniciadas ainda nos primeiros anos de vida. Terapias multidisciplinares, acompanhamento psicológico e apoio familiar são estratégias que contribuem para ampliar as habilidades sociais, cognitivas e comunicativas.
Ademais, é possível descobrir atividades e suportes que auxiliam em alguns dos espectros, e grupos de apoio que podem se tornar uma rede confiável.
O papel da família e da sociedade
O apoio da família é fundamental para que a pessoa autista desenvolva autonomia e qualidade de vida. Mas a sociedade também tem papel essencial, especialmente na inclusão escolar, no mercado de trabalho e na criação de espaços acessíveis e acolhedores.
Saber reconhecer os sinais de autismo em crianças e adultos é um passo crucial para promover inclusão e bem-estar. Assim como considera Alexandre Costa Pedrosa, quanto mais cedo a condição for identificada, maiores são as chances de que a pessoa receba os cuidados e estímulos necessários para se desenvolver plenamente, e ter um acompanhamento médico de qualidade.
Autor: Mikhail Ivanov